sexta-feira, 30 de abril de 2010

Lesões Epiteliais


Queratose Seborréica, verruga seborréica ou senil é um tumor nevóide, de herança autossômica dominante, caracterizada por lesões verrucosas, às vezes únicas, porém geralmente múltiplas, localizadas freqüentemente em tronco, couro cabeludo, face, pescoço e membros. As regiões palm-plantares são poupadas. As lesões consistem em pápulas circunscritas, ligeiramente elevadas, acastanhadas, friáveis à manipulação e de diâmetro que varia de poucos milímetros a 3 cm. Raramente são pruriginosas. São recobertas por escama aderente, córnea e graxenta, que quando removida mostra base cruenta úmida. Podem aumentar em número quando o paciente está ganhando peso e quando localizadas em áreas intertriginosas, pode haver infecção secundária, com maceração e mau odor. Surgem em torno da quarta década de vida, sendo raras em melanodérmicos.
Como diagnóstico diferencial devem ser levados em consideração nevo melanocítico, epitelioma basocelular pigmentado, melanoma e ceratose actínica. Outra consideração a fazer é que embora o aparecimento súbito de múltiplas lesões seja correlacionado a malignidades, há relatos envolvendo casos de eritrodermia esfoliativa, sem relação com qualquer neoplasia maligna.
O tratamento pode ser realizado através de curetagem e eletrocoagulação, cauterização química, crioterapia com nitrogênio líquido e laser de Alexandrita e CO2(6,11). Não há justificativa para cirurgia com sutura, pois se trata de lesão superficial, com bons resultados estéticos se utilizadas técnicas menos invasivas.

Fontes;
Minelli, et al; Queratose seborréica - sinal de Leser-Trélat, Revista Brasileira de Medicina,
p:57 á 58. 2004
Robbins, Patologia Básica 8ª Ed, Rio de Janeiro; Elsevier, 2008.
Steve Parker, O Livro do Corpo Humano, São Paulo; Ciranda Cultural 2007.

Postado por : Pedro Gustavo e Sabrina Ellen Biomedicina - 221.5


segunda-feira, 26 de abril de 2010

Verrugas

Verrugas são crescimentos benignos (não cancerosos) causados pela infecção viral da camada mais superficial da pele ou membranas mucosas. Os vírus causadores das verrugas pertencem à família chamada papiloma vírus humano (HPV). O aspecto da verruga irá variar de acordo com o local acometido. As verrugas são, usualmente, da cor da pele e ásperas ao toque mas podem, também, ser escuras, planas e macias.

Verrugas plantares:

Ocorrem principalmente na sola dos pés. Quando as verrugas plantares crescem agrupando-se elas são chamadas de verrugas em mosaico. A maioria das verrugas plantares não forma saliência na sola dos pés como as verrugas vulgares, pois a pressão exercida ao caminhar as tornam achatadas empurrando-as para dentro da pele. Essas verrugas, geralmente, apresentam pontos enegrecidos que representam vasos sanguíneos responsáveis por sua nutrição. As verrugas plantares têm uma "má reputação" pois podem causar dor muito intensa semelhante à sensação de pedras no sapato.


Referência:http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?453,http://www.criasaude.com.br/N1961/doencas/verrugas.html


Equipe: Amanda Kelly,Ana Cristina,Sâmia Sousa

VERRUGAS

Verrugas planas:

são menores e mais macias que os demais tipos de verrugas. Elas tendem a crescer em grande número - 20 a 100 ao mesmo tempo. Elas podem ocorrer em qualquer região do corpo, mas em crianças são mais comumente encontradas na face. Nos adultos são, geralmente, encontradas nas regiões da face cobertas por barbas em homens e nas pernas em mulheres. A irritação da pele devido ao ato de raspar pelos com lâminas pode contribuir com o fato destas verrugas serem mais freqüentes nas regiões já citadas.

Como se adquire as verrugas?

Provavelmente as verrugas são transmitidas diretamente de pessoa a pessoa, mas pode haver transmissão indireta. O tempo compreendido entre o primeiro contato com o agente causal (HPV) e o desenvolvimento de lesões visíveis a olho nu parece ser de alguns meses. O risco de contrair verrugas vulgares, plantares e planas é pequeno, enquanto as verrugas genitais parecem ser mais contagiosas. É muito importante usar métodos preventivos que impeçam ou, ao menos, minimizem a transmissão de verrugas genitais entre parceiros sexuais (por exemplo o uso de preservativos como a "camisinha").

Porque algumas pessoas têm verrugas e outras não?

Algumas pessoas desenvolvem verrugas dependendo da frequência a que se expõem ao vírus. Ocorrem mais facilmente caso a pele tenha sido, de alguma forma, danificada, o que explica a grande frequência de verrugas nas crianças que roem unhas ou ferem suas cutículas. Algumas pessoas são mais propensas a contrair o vírus (HPV) que outras, da mesma forma que algumas se resfriam ou gripam mais facilmente que outras. Pessoas com sistema imune frágil ou debilitado são mais propensas a se contaminarem com HPV.

As verrugas necessitam de tratamento?

Nas crianças, as verrugas geralmente desaparecem espontaneamente sem a necessidade de tratamentos após o período de alguns meses ou anos. Entretanto, já que as verrugas podem se disseminar para outras pessoas ou para outras regiões do corpo, é uma atitude sensata a de se tratar crianças, principalmente aquelas cujas verrugas são preocupantes, inconvenientes ou dolorosas.
Já nos adultos, as verrugas não costumam desaparecer tão fácil ou rapidamente quanto nas crianças. Há uma maior chance de se desenvolver câncer de pele nas regiões onde se encontram verrugas genitais instaladas há longa data. Mulheres portadoras de verrugas genitais têm, também, chance aumentada de desenvolver câncer de colo do útero. Por essas razões, todos os adultos com verrugas genitais devem ser submetidos a tratamento. E as mulheres devem realizar rotineiramente o exame citológico (PAPANICOLAU) mesmo após o tratamento das verrugas.

REFERÊNCIA:http://pt.wikipedia.org/wiki/Verruga, http://www.sbcd.org.br/pagina.php?id=233


EQUIPE:Amanda Kelly,Ana Cristina,Sâmia Sousa

Gangrena de Fournier


Características
o Mais grave que a Fasciite necrotizante
o Infecção polimicrobiana necrotizante das regiões genitais e anogenitais
o Fasciite, celulite e miosite (variante da fasciite necrotizante)
o Diabetes, traumas, cateteres urinários, cirurgias, invasão por Ca vesical
o S. aureus, E. coli, Bacterioides e Clostridium
o Raramente causada por estreptococos
o Bolsa escrotal, pênis e nádegas
o Pequena necrose no escroto, 1 a 2 dias: franca necrose da pele e do subcutâneo
o Rápida extensão ao períneo e parede abdominal anterior
o Ulceração necrótica, edema intenso, eritema, bolhas
o Febre, toxemia, às vezes, retenção urinária
o Diagnose clínica, histopatológica e microbiológica
o Evolução rápida
o Tratamento:
Desbridamento cirúrgico extenso e profundo
Antibioticoterapia dirigida pelo antibiograma Iniciar com penicilinas, ou ciprofloxacina +
metronidazol
Após a cura: cirurgia reparadora com enxertos e retalhos

Furúnculo


Caracteristicas
o Estafilococia necrotizante do aparelho pilo-sebáceo
o Pescoço, face, axilas, regiões glúteas
o Lesão eritêmato-inflamatória dolorosa centrada no pêlo, quente
o Evolução aguda (2-4 dias) necrose central (carnegão ou carnicão substância consistente, amarelo
necrótica) alívio da dor, reparação
o Imunodeprimidos, alcoólatras, desnutridos, diabéticos
o Tempo de evolução: 10 a 14 dias, pode resolver sozinho
o Furunculose: furúnculos de repetição
o Antraz: vários furúnculos
o Destruição: cicatriz
o Início por foliculite superficial ou nódulo profundo
o Tratamento:
Compressas mornas de KMnO4 (“água roxa”)
Antibiótico tópico
Curativo fechado
Drenagem da área necrótica flutuante
Drenagem precoce é contra-indicada pelo perigo de disseminação bacterêmica
Antibiótico VO:
Eritromicina
Cefalexina pelo menos 14 dias (> tempo que as superficiais)
Claritromicina
Antibiótico parenteral nas lesões importantes da face (pelo perigo de infecções na cabeça)

Foliculite da barba (Sicose = qualquer foliculite de pêlos)


Características :
o Foliculite supurativa profunda (não responde só ao tratamento tópico)
o Pêlos da barba e bigode
o Elevada cronicidade
o Não é muito comum
o Pústulas, placas infiltradas e vegetantes
o DD: pseudofoliculite da barba
o Tratamento:
Epilação dos pêlos infectados
Compressas antissépticas mornas antes e após barbear-se
Antibiótico tópico
Antibiótico sistêmico (pós-antibiograma)
Usar lâmina de barbear somente uma vez

OBS.: Deve-se utilizar antibiótico sistêmico em todas as foliculites profundas

Ostiofoliculite ou impetigo de Bockhart


Ostiofoliculite ou impetigo de Bockhart
o Em crianças: couro cabeludo e proximidades (com reações ganglionares)
o Normalmente não se disseminam (restritas a uma região)
o Pústulas superficiais centradas por pêlo; geralmente restritas a uma região
o Em adultos: coxas (anterior e interna) e regiões glúteas
o Pústula não interfere no crescimento do pêlo (porque é superficial)
o Crostas amareladas ou amarelo-esverdeadas, com halo eritematoso
o Tratamento:
Perfurar as pústulas
Extrair o pêlo infectado
Remoção das crostas (com óleo mineral aquecido)
Antibióticos tópicos
Sabonetes antissépticos: com Triclorocarbanilida (Triclosan - Soapelle®, Soapex®, Proderm®); com
hexaclorofeno (Fisohex®)

OBS.: Foliculites superficiais tratamento é semelhante ao do impetigo
Foliculites profundas sempre fazer cultura e antibiograma

terça-feira, 20 de abril de 2010

Pênfigos


Doenças que causam o aparecimento de bolhas na pele e, algumas vezes, nas mucosas. Elas têm como característica comum a localização de bolhas nas camadas superficiais da pele, a epiderme. Um mecanismo imunológico faz com que anticorpos ataquem a pele, provocando a perda da aderência entre as células da epiderme, ocorrendo o aparecimento das bolhas.

Existem alguns tipos de pênfigos. Os dois principais são o Pênfigo Vulgar e o Pênfigo Foliáceo.
• Pênfigo Vulgar: é o tipo mais grave e aparece, na maioria das vezes, em indivíduos com idade entre 30 e 60 anos. Começa com lesões dolorosas na mucosa oral, semelhantes a aftas. Mais tarde, surgem bolhas na pele contendo líquido límpido, turvo ou sanguíneo, se rompem deixando em carne viva semelhantes a queimaduras, mais profunda.
• Pênfigo Foliáceo: conhecido como Fogo Selvagem, acomete principalmente adultos jovens e crianças que vivem em áreas rurais, próximo a rios e em algumas tribos indígenas. Se caracteriza pelo aparecimento de bolhas superficiais, se rompe facilmente, deixando a pele em carne viva e formando regiões avermelhadas recobertas por escamas e crostas.
As lesões são dolorosas, com sensação de ardência e queimação, que dá origem ao seu nome Fogo Selvagem.

EQUIPE:
MARIA ALCIENE
SOCORRO ALINE
TALITA RÚBIA
KADDYJA MARIA

http://www.dermatologia.net/novo/base/doencas/penfigos.shtml

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Verrugas - HPV

Dr. Roberto Marques fala sobre o HPV, tratamento e prevenção da doença
-Matéria Cidade Notícias
Imagens do site: www.youtube.com.br
Postado por:
Amanda Kelly, Ana Cristina e Samia Sousa

http://www.youtube.com/watch?v=R6ybsVtZxNE&feature=related

VERRUGAS GENITAIS



"As verrugas genitais são lesões semelhantes a couve-flor que aparecem nas áreas genital e anal do corpo. Elas são também chamadas de condiloma acuminado, verrugas venéreas, condiloma plano, papilomavírus humano(HPV), ou verrugas por papovavírus".

O diagnóstico:

As verrugas genitais na pele são normalmente vistas e reconhecidas.

Um instrumento chamado colposcópio aumentará a área a ser examinada de modo que possa ser visto com maior proximidade e nitidez. Uma amostra de pele pode ser retirada para testes laboratoriais e ajudar a confirmar o diagnóstico. Normalmente as mulheres podem fazer exame de Papanicolaou. Uma sonda com visor pode ser usada para procurar verrugas na bexiga ou uretra masculina.

Os métodos principais de tratamento são:

- Remoção cirúrgica das verrugas.
- Remoção das verrugas por congelamento (crioterapia).
- Vaporização das verrugas com laser.
- Queimadura das verrugas (eletrocautério).
- Aplicar uma substância química diretamente sobre verrugas externas (não internas). Tratamento químico envolve visitas clínicas ou ambulatoriais uma ou duas vezes por semana durante 6 semanas. Estes tratamentos normalmente causam algum desconforto, queimação e são freqüentemente falhos (as verrugas retornam em 70% das vezes). Este tratamento não pode ser usado em mulheres que estejam grávidas ou que suspeitam estar.

Pode ser necessário aplicação de anestesia local durante alguns destes tratamentos.

A remoção das verrugas não retira o vírus do organismo e, portanto, as verrugas podem retornar.

Referencias:
Sistemas de Referências Clínicas.
Copyright 1998 Sistemas de Referências Clínicas
Copyright © 2004 Bibliomed, Inc.
http://www.catanduvaemdia.com/hpv.jpg

postado por:
Amanda Kelly, Ana Cristina, Samia Sousa

domingo, 11 de abril de 2010

DOENÇAS BOLHOSAS DA PELE







As doenças bolhosas mais graves são: o pênfigo, o penfigóide e a dermetite herpetiforme.
Pênfigo é uma doença pouco frequente, em que as bolhas de vários tamanhos aparecem sobre a pele, na mucosa da boca, vagina, membrana delgada que cobre o pênis e em outras membranas mucosas.
Penfigóide bolhoso também é uma patologia bolhosa que por sinal é auto-imune. As bolhas são duras e tensas e a pele que as separa adquire uma cor avermelhada e pode ficar inflamada. O principal sintoma é a presença de zonas urticariformes.
A dermatite herpetiforme é uma doença auto-imune na qual se formam grupos de pequenas bolhas e pápulas semelhantes à urticária intensamente puriginosa. Formam bolhas nos cotovelos, joelhos, nádegas, costas, cabeça. Pode aparecer também, na face, pescoço e outras partes do corpo.

EQUIPE:
MARIA ALCIENE
SOCORRO ALINE
TALITA RÚBIA
KADDYJA MARIA



quinta-feira, 8 de abril de 2010

Dermatoses infecciosas: Verrugas

Verruga Viral

As verrugas virais são lesões causadas pelo papilomavírus humano (HPV). São auto-inoculáveis(podem se disseminar pela pele através do contato das lesões com áreas não atingidas) e transmitidas pelo contato direto com pessoas contaminadas.

Manifestações clínicas
As verrugas virais podem se apresentar de várias formas de acordo com a sua localização e formato:
Verruga vulgar: localizadas na superfície normal da pele, as lesões são elevadas, endurecidas, de superfície áspera e coloração esbranquiçada. Algumas apresentam pontilhado escuro. Isoladas ou coalescentes, podem variar de milímetros a centímetros de diâmetro. As áreas mais atingidas são as extremidades dos membros, sendo muito frequentes nas mãos, cotovelos e joelhos. Mais facilmente encontradas nas crianças e adolescentes.

Verruga peri-ungueal: são as verrugas vulgares que localizam-se ao redor das unhas. Devido ao fato de se extenderem para dentro da prega ungueal, este tipo de verruga pode ser de tratamento mais difícil.

Verruga plana juvenil: as lesões são pequenas, de superfície plana e em grande número. As regiões mais atingidas são a face e os membros. Mais frequentes em adolescentes.

Verruga plantar: localizadas nas plantas dos pés estas lesões crescem para dentro da pele, devido ao peso do corpo impedir o seu crescimento para fora. São, muitas vezes, confundidas com calosidades, porém, quando raspadas, as lesões mostram uma superfície irregular e pontos escuros no seu interior, o que as diferencia dos calos. As maiores costumam ser dolorosas ao pisar.

Verruga filiforme: mais frequente na face e no pescoço, este tipo de verruga forma lesão digitiforme (semelhantes a um dedo) que se projeta da superfície da pele. É mais facilmente encontrada nas pessoas idosas.

Verruga genital ou condiloma acuminado: este tipo de verruga é encontrado na região genital ou peri-anal. As lesões são mais macias e, quando localizadas nas mucosas, podem ser úmidas. A coloração varia de esbranquiçada a escura e o tamanho de pequeninos pontos a grandes lesões vegetantes (aspecto de couve-flor). Mais comum em adultos, pode ser adquirida por transmissão sexual. O achado de verrugas genitais em crianças deve levantar a suspeita de abuso sexual.

Tratamento
O tratamento das verrugas consiste na sua destruição, que pode ser feita através de procedimentos cirúrgicos (eletrocoagulação e curetagem), pela cauterização química das lesões (uso de substâncias cáusticas sobre as lesões), pela criocirurgia (destruição das lesões por congelamento com nitrogênio líquido) ou pelo uso local de substâncias conhecidas como imunomoduladores, utilizadas para o tratamento de verrugas resistentes aos tratamentos convencionais.
Quando as lesões ocorrem em grande número, pode ser necessária a estimulação imunológica do paciente para que o seu próprio organismo elimine as lesões. O tratamento adequado para cada caso deve ser indicado pelo médico dermatologista.
Associar ao tratamento o estímulo psicológico pode ser de grande ajuda, principalmente no caso das crianças. É conhecido o fato de alguém jurar que ficou curado após fazer uma simpatia. O que ocorre é que, sendo um doença viral, o estímulo à defesa orgânica pelo subconsciente pode ajudar o organismo a adquirir imunidade contra o vírus e eliminar as lesões.

Referência Bibliográfica:
http://www.dermatologia.net/novo/base/doencas/verruga.shtml

Equipe: Amanda Kelly, Ana Cristina e Sâmia Sousa

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Microscopia da dermatite herpetiforme


Imunomicroscopia eletrônica:Os depósitos granulares de IgA aparecem como grumos densos e fibrilas filiformes por baixo da membrana basal, na área das fibrilas de ancoragem e em algumas ocasiões, nas microfibrilas das fibras elásticas.

Imunofluorescência: A biópsia de pele para a imunofluorescência deve ser obtida da pele normal adjacente ou pele eritematosa, porque os depósitos de imunoglobulinas são usualmente destruídos durante o processo de formação da bolha. A imunofluorescência direta é sempre positiva e mostra depósitos de imunoglobulinas principalmente IgA de forma granular, fibrilar ou pontilhada nas papilas dérmicas e ao longo da zona de membrana basal. Os depósitos de IgA não são afetados pelo tratamento com drogas mas podem diminuir ou mesmo desaparecer após longo tempo de uma dieta livre de glúten. O sítio de formação das bolhas na DH é dentro da lâmina lúcida. A imunofluorescência indireta é negativa.

Fonte: http://www.riosemgluten.com/dermatite_herpetiforme1.htm


Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)

Dermatite herpetiforme x doença celíaca


As doenças associadas à doença celíaca constituem um assunto importante e extenso. Este é o primeiro de uma série de textos sobre essas doenças, textos esses que serão publicados nas próximas quartas-feiras.
A dermatite herpetiforme é uma erupção cutânea crónica e recorrente, que produz uma comichão intensa. É associada à doença celíaca e a depósitos na pele de um tipo de anticorpo, a imunoglobulina A (IgA). Ocorre mais frequentemente entre os 30 e os 40 anos. 80% dos doentes com dermatite herpetiforme têm também lesões intestinais devidas ao glúten; um terço apresenta doença tiroideia.
Os doentes celíacos são portadores de anticorpos contra as enzimas transglutaminases; estes anticorpos circulam como complexos imunes (anticorpo associado ao respectivo antigénio, a transglutaminase), que se depositam na pele. Os anticorpos activam estruturas do sistema imunitário que provocam lesão dos tecidos cutâneos. Estas lesões distribuem-se simetricamente e as regiões do corpo mais frequentemente atingidas são os cotovelos, os joelhos, as nádegas, as costas e a nuca. As lesões cutâneas agravam-se com a ingestão de iodo (presente no marisco) e de glúten.
O diagnóstico faz-se com base na história clínica, no exame físico e na biópsia das lesões cutâneas, e de forma complementar com a pesquisa de auto-anticorpos no sangue.
O tratamento consiste em fármacos para as lesões da pele (o mais usado é a dapsona) e na dieta isenta de glúten. A resposta das lesões à introdução da dieta é lenta.
O termo "herpetiforme" refere-se à semelhança entre as lesões da dermatite herpetiforme com as lesões provocadas pelo vírus herpes; contudo, não há qualquer relação entre dermatite herpetiforme e vírus herpes

Fonte: http://sem-espiga.blogspot.com/2009/06/as-outras-doencas-dos-celiacos.html
Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)

Dermatite Herpetiforme


A Dermatite Herpetiforme , ou doença de Duhring-Brocq, é uma doença cutânea crônica e benigna que se caracteriza por uma sensação de queimadura intensa e coceira.
Pode ser considerada uma variante da Doença Celíaca, onde o paciente apresenta lesões de pele pruriginosas apresentando também intolerância permanente ao glúten.
Os fatores genéticos, o sistema imunológico e a sensibilidade ao glúten exercem um papel importante nesta doença. Porém a verdadeira causa ainda é desconhecida.
A Dermatite Herpetiforme atinge tanto mulheres quanto homens, na proporção de uma pessoa em cada 100.000. Ela é mais comum em brancos do que em negros e rara na população japonesa. Ela inicia seu aparecimento com maior freqüência no fim das segundas e quartas décadas de vida.
A Biópsia do Intestino Delgado de um indivíduo portador da Dermatite Herpetiforme pode revelar alterações ou danos intestinais similares aos indivíduos atingidos pela Doença Celíaca (Enteropatia ao Glúten). Porém, estes danos e sintomas são geralmente menores nos portadores da Dermatite Herpetiforme que nos indivíduos portadores da Doença Celíaca. Os portadores de Dermatite Herpetiforme normalmente não apresentam distúrbios intestinais. Uma porcentagem porém, sofre de diarréias, "barriga d’agua", evacuação intensa ou câimbras intestinais. Caso os intestinos são fortemente atingidos, os indivíduos portadores da Dermatite Herpetiforme podem apresentar sinais de subnutrição.
Cada nova lesão é avermelhada, saliente, mede habitualmente menos de um centímetro de diâmetro e contém uma vesícula ou bolha. Porém, se a lesão for coçada, uma crosta aparecerá na sua superfície. Além disso, a sensação de queimadura ou picada é diferente de uma coceira comum e pode ser sentida de 8 a 12 horas antes do aparecimento da lesão.
Regiões Afetadas : As regiões mais afetadas do corpo são os cotovelos, os joelhos, a nuca, o couro cabeludo, a parte superior das costas e as nádegas. O rosto e a borda dos cabelos podem também ser atingidos. O interior da boca é raramente afetado. As coceiras têm uma distribuição uniforme.
Trata-se a doença com uso de medicamentos e de um regime alimentar. Dieta isenta de glúten. A eliminação da ingestão do trigo, centeio, cevada, aveia e seus derivados, resulta em :

- Desaparecimento do ataque intestinal. - Melhora da condição cutânea. - Redução ou mesmo eliminação da necessidade de Sulfonas para controle das erupções cutâneas. - Diminuição do risco de câncer.

Porém, não há cura. Mais pesquisas serão necessárias antes de se poder responder a todas as questões sobre as causas da Dermatite Herpetiforme e do elo existente entre as anomalias cutâneas e intestinais.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dermatite_herpetiforme
Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)